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A estratégia da Automob, empresa que estreia nesta segunda-feira na Bolsa 4g681d

Notícias - 16, dezembro, 2024

Em meio a uma seca de ofertas públicas de ações (IPO, na sigla em inglês), uma empresa estreia na Bolsa de um jeito diferente. Sob o ticker AMOB3, a Automob chega à B3 (B3SA3) da cisão do negócio de concessionárias da irmã Vamos (VAMO3), que a a se dedicar à sua atividade principal – locação de caminhões, máquinas e equipamentos. O próximo o vai ser concluído nas próximas semanas, quando as ações da Automob em si – o negócio de concessionárias de veículos leves – serão incorporadas à nova companhia listada. 3o2n5d

O Grupo Simpar (SIMH3) agora tem quatro controladas negociadas na B3. Vale lembrar que além de Automob e Vamos, JSL (JSLG3) e Movida (MOVI3) também estão na Bolsa. A própria holding também é listada.

Apesar de ser uma novata no mercado de ações, a Automob tem estrada. O negócio de concessionárias dentro do Grupo Simpar remonta à década de 1990, quando a então Transportadora Júlio Simões adquiriu a Original Autos.

Desde então uma série de aquisições deixou a empresa do tamanho que está hoje. O negócio de concessionárias de veículos pesados se desenvolveu de forma semelhante, porém dentro da Vamos.

Com as duas forças combinadas, a Automob chega à Bolsa com o status de maior grupo de concessionárias de veículos do Brasil. São 188 lojas, presença em todas as regiões do país e 35 marcas no portfólio, entre veículos leves, caminhões, máquinas e equipamentos. Também é a primeira desse segmento a se listar na B3.

Consolidador natural 1l451p

O CEO da Automob veio da área de fusões e aquisições do Grupo Simpar. Em entrevista ao InfoMoney, Antonio Barreto explica que, como empresa listada, a companhia acaba se tornando “consolidador natural” de um mercado extremamente pulverizado.

“Assim como no desenvolvimento de empresas mais maduras em outros países, parte do [nosso] crescimento vai ser através de aquisição. Mas também vai vir muito do orgânico, de vender mais carro, de concessões de marcas novas”, explica.

No período de doze meses até o final de setembro ado, a Automob “raiz”, de concessionárias de veículos leves, acumulava receita de R$ 9,382 bilhões. A parte de pesados, vinda da Vamos, por sua vez, contabilizava faturamento de R$ 2,730 bilhões nesse mesmo período. No último ano, esse foi um segmento negativamente afetado por um momento turbulento no setor agrícola brasileiro.