O concurso exige conhecimento em várias disciplinas e é considerado, atualmente, um dos mais difíceis e concorridos do país, segundo o coordenador de um dos cursos preparatórios para concursos de diplomata, Jean Marcel Fernandes. 2rg33
Os diplomatas são servidores públicos concursados que representam o Estado brasileiro e seus cidadãos, no exterior. Eles negociam os interesses do país em conferências internacionais e atendem os cidadãos brasileiros nos consulados, entre outras funções.
No Brasil, o Concurso de issão à Carreira de Diplomata (CACD) é realizado todos os anos pelo Instituto Rio Branco (IRBr), academia diplomática brasileira subordinada ao Itamaraty.
Em 2024, também foram abertas 50 oportunidades para a carreira. Agora, a autorização para o concurso deste ano foi publicada nessa quinta-feira (8) no Diário Oficial da União.
A primeira fase do concurso terá prova objetiva, de caráter eliminatório, composta de questões de:
Serão convocados para a segunda fase do concurso os candidatos mais bem classificados na primeira fase, em número a ser definido no edital, respeitadas as políticas de inclusão de pessoas negras e de pessoas com deficiência.
A segunda etapa do concurso consistirá de provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório, composta de questões de:
Também será estabelecida uma nota mínima para aprovação no conjunto das provas da segunda fase.
A diretora-geral do Instituto Rio Branco será responsável pela publicação do edital do concurso. Conforme a publicação, o prazo de realização da primeira prova, com relação à data de publicação do edital do concurso, será reduzido para dois meses.
A redução do prazo visa compatibilizar a conclusão do concurso com o planejamento de atividades do Ministério das Relações Exteriores e do Instituto Rio Branco para 2025 e 2026.
Qualquer cidadão brasileiro nato com formação superior reconhecida pelo Ministério da Educação pode se tornar diplomata.
Geralmente, são aprovados no concurso candidatos que se preparam por dois a três anos para as provas, afirma o professor Jean Marcel, que também é ministro da carreira de diplomata e serve no Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles.